segunda-feira, 21 de julho de 2008

Mais aventuras no País Irmão





Já que os amigos pedem, cá vai mais um episódio digno de registo das férias brasileiras.

Ficamos as duas semanas no mesmo hotel. Era um bom hotel, sem luxos mas simpático, com boa alimentação e era o único que ficava na zona histórica. Além disso tinha uma vista fantástica. Como desvantagem ficava um pouco longe das praias que gostamos e ainda andavamos um bom pedaço para, religiosamente todas as noites, estarmos a tomar caipirinhas na Passarela do Alcool, uma avenida que abre as portas ao fim do dia e fica noite dentro a receber os turistas. São os bares com as caipirinhas e as capetas, os restaurantes, os vendedores, as lojas de souvenires,e gentes de um lado para outro sempre embalada pela música brasileira que não deixa de se ouvir.

Contornamos bem a questão das praias pois decidimos pelos programas com os guias o que tornou estas 2 semanas excelentes pois não só faziamos todos os dias praia, como visitavamos sítios históricos e locais lindos.

Então nós com o filhote e mais os 2 casais andavamos sempre juntos nestas aventuras.

As praias grandes, permitiam-nos escolher o local sem o bulício daqui, as pessoas não estão umas em cima das outras e o mar chamava-nos sempre com temperaturas amenas. Assim que chegavamos à praia e nos instalávamos nas espreguiçadeiras protegidas por sombrinhas de palha, apareciam a pouco e pouco os vendedores. Se aqui em Portugal fugimos deles, lá isso não acontecia. Simpáticos e afáveis, mostravam o que tinham para vender, explicavam como produziam as peças, e se dissessemos que não tinhamos interesse na sua compra, continuam sorridentes e a conversa não acabava abruptamente.

Apareciam vendedores de tudo o que se possa imaginar, eram as trancinhas no cabelo e as terérés, os bikinis, os vestidos de praia e as t-shirts, as bugigangas lindas feitas com côco, peças trabalhadas com folhas de coqueiro e palmeira, as tatuagens temporárias, os passeios a cavalo junto ao mar e claro, a comida. As empadas, o camarão frito, e o cajú.

Nos primeiros dias de praia reparamos no entusiasmo da M. sempre que via o vendedor de cajú. E achavamos graça a todos os dias chamá-lo e comprar sempre 2 ou 3 medidas (um copo pequeno) deste aperitivo. Mas mais piada achamos quando ela nos dizia que estava a comprar para levar pois aqui no Brasil é muito mais barato e o filho dela adora.

Pois bem, história contada e todos os dias avisada pelo meu filho assim que na praia vislumbrasse o vendedor.

Num belo dia e já instalados na praia de papo para o ar, onde eles já comentavam que mais uma vez podíamos almoçar no restaurante da praia, onde serviam um belo rodízio de carne, e pagavamos com tudo incluído 5 euros, eis que se avista, mais uma vez, o homem do cajú. Desta vez era um rapaz loiro, entroncado, de calçoes e tshirt cavada que trazia ao ombro o saco plástico de 10 kilos onde saltava à vista a iguaria salgada.

Mais uma vez a M. de enorme sorriso e de porta moedas na mão acenava ao homem e ele já na nossa direcção acelerava o passo. Quando a M. está a pedir as doses habituais, eis que algum de nós, já nem me lembra quem, pergunta por quanto ele venderia o saco. Risada geral. Mas depois já todos estavamos interessados em saber o valor. O rapaz ainda atordoado nem sabia dizer o preço. Ao fim de alguns minutos e contas feitas lá atirou o valor. Acordamos assim comprar o saco de 10 kilos!!!

Ao fim do dia o rapaz, de banho tomado e todo aperaltado, chegou à recepção do hotel perante o olhar estupefacto de quem lá estava, pedindo depois para ligar ao quarto x pois iria entregar cajú! Transacção efectuada e lá estavam o J. e a M. a dividir o saco em 3.

O rapaz disse que ao vender aquele saco fez o trabalho de uma semana e como eles próprios referem o baiano não gosta de trabalhar. O baiano trabalha um dia e descansa dois.... por isso imagimem o contentamento do rapaz!

Durante dias sempre que avistavamos um vendedor de caju era risota na certa. Aliás, ainda hoje nos rimos com a situação.

quarta-feira, 16 de julho de 2008

Muito stress no avião

Uns anos atrás e ainda sem férias decididas, arriscamos uma promoção de última hora - pague 1 fique 2 semanas! Confesso que até àquela altura o Brasil era um destino muito pouco apelativo para mim, talvez pelo facto de a praia não me seduzir muito, de ouvir falar tanto nos problemas sociais do país e de as infra estruturas não serem das melhores.

Mas o preço era bom, já tinhamos um filho que precisava, com moderação claro, de uma dose vitamina D para crescer com ossos fortes, e assim arriscamos a tentar juntar o lazer, o descanso e a praia.

Tudo acertado e caio na real.... eu devia estar louca por concordar com uma viagem de 10 horas de voo! Eu que detesto viajar de avião. Eu que levo um miúdo de 3 anos que anda sempre aos saltos e sem botão off....Bem agora nada a fazer, a viagem já foi paga e há que rezar a todos os santinhos, para que tudo corra pelo melhor.

No aeroporto da Portela conhecemos (eu, porque o meu marido já conhecia minimanente) o 1º casal que viria a ser companheiro de aventuras.

O avião ia, claro, lotado, mas durante as primeiras 3 horas o meu rico filho poderia ser rotulado de menino-anjinho. Munida de livros de pintar, de lápis, de folhas para desenhos e de livros de histórias consegui controla-lo bem. Eis quando um miúdo loirinho, gorducho de uns 9 anos, sentado na cadeira da frente se lembra de, com um enorme e assustadiço sorriso, perguntar ao meu filho se ele nao quereria brincar!

Só vos digo que o horror tinha começado. O miúdo grande não se calava, o miúdo grande pulava, pedia sumos a toda a hora, falava alto e claro desencaminhou o meu rebento de 3 anos a fazer tudo isto.

Só ouvia o meu filho a pedir às hospedeiras guaraná, bebida que até aquele dia nunca provara, saltitavam de um corredor para outro numa fracção de segundos, percorriam o avião todo, esbarravam nas pessoas, entravam vezes sem fim na casa de banho, e eu sempre a ver quando lá ficaria trancado. Eu bem o chamava, ameaçava, atirava beijos e sorrisinhos, mostrava os livros e os lápis, mas qual quê... ele só queria o gorducho que tinha um nome italiano e não sei a que propósito mas o meu filho jurava que ele se chamava Gil Vicente. E assim ficou baptizado as férias todas.

As conversas entre eles, ainda no avião, levavam-me ao desespero; apesar de terem conseguido fazer-me esquecer que sobrevoavamos o Atlântico e preocupar-me antes em domar o pestinha, eram do outro mundo. Depois de umas duas horas de asneiras atrás de asneiras o Gil Vicente dá numa de inquiridor, sendo o meu filho o inquirido. Ouviam-se perguntas destas: quantas semanas vais de férias? e o meu filho respondia - não sei! vou perguntar à minha mãe...e toca de correr a questionar-me.... lá lhe disse 2 e diz o gorducho ah eu fico uma. Ai que alegria quando ouvi isto! Quase dáva pulinhos na cadeira! segue-se a 2ª pergunta - para que local da bahia vais? sais na 1ª paragem do avião ou na 2ª? e repete-se o cenário com o meu filho sempre a correr até mim....digo-lhe que na 1ª e ouço o miúdo: eu também! aqui só pensava que seria muito azar ficarmos no mesmo hotel! segue-se a 3ª pergunta - e em que hotel ficas? lá vem o meu filho perguntar-me, sem se aperceber que os meus olhos já quase fumegavam, lá respondi e ouço o puto ah que bom...vamos estar no mesmo hotel!!!! aiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii ía tendo uma síncope quando ouvi isto seguido de ainda: olha afinal também fico 2 semanas!!!!! que bommmmmmmmmmmm que vai ser...

Nesta altura e já de rastos, não sabia se me havia de rir, de chorar, de tentar abrir a portinhola e mandar o miúdo grande de volta ou pedir para o enfiarem no porão. Enfim....

Passaram-se as 10 horas de voo e como a diferença horária era de 4 horas o meu filho estava exauto e valeu-nos a sua terna idade para passarmos à frente da maioria dos passageiros.

Quando achava que estava tudo a recompor-se, a minha mala não aparece. Respiro fundo. Volta a inspirar e nada.... eles coitados tão simpáticos não dão ordem ao avião para levantar e vai um funcionário ao porão procurar a minha bagagem. Mas vem de lá de mãos a abanar e eu quase expludo. Que nervos! Lá vejo o avião levantar. Quando perguntamos o que procurou o funcionário respondeu que por destino e não pelo meu nome!!!! claro que a mala estava lá e chegou-se a essa conclusão rapidamente. Enganaram-se foi a colocar o destino. Mas deram garantia que no dia seguinte, pelo final do dia, a mala seria entregue no hotel.

Chegados ao hotel e com o meu filho já a dormir, deitei-me também, sem esquecer claro a mala, e sempre com o gorducho no pensamento,enquanto o meu marido iria conhecer os guias que nos acompanharíamos nos passeios que venderiam, caso gostassemos.

No dia a seguir andamos a dar um passeio com os fantásticos guias e com o 1º casal que sempre nos acompanhou nas férias.

No final do dia aguardo na recepção do hotel a minha mala que prometeram entregar. Enquanto não chega, conheço outro casal, que viria a ser o 2º casal com quem passaríamos excelentes momentos e que também eles aguardavam a mala deles perdida.

Chegou o taxi e vejo a minha malinha. Ai que felicidade. As minhas coisas, os meus cremes, as minhas roupas. Quanto ao outro casal ainda penou mais 2 dias sem mala!

Nos próximos posts contarei mais sobre estas fantásticas e hilariantes férias.

quinta-feira, 10 de julho de 2008

As Férias

Mais um ano lectivo prestes a findar e já cheira a férias.

As férias são boas. O relógio fica encostado. As refeições deixam de ser obrigatórias às horas de sempre. Descansamos, relaxamos, brincamos com os miúdos, lemos muitos livros e convivemos com os amigos da maneira mais despreocupada.

Também é verdade que às férias com filhos deviam seguir-se as férias sem filhos. Os miúdos cansam e muito. Querem festa a toda a hora. São os banhos de mar onde ano após ano, não sei se pelos anos começarem a pesar, se por fenómenos naturais, a água enrregelada, torna a vigilância numa tarefa herculeana. São os jogos de bola que nos obrigam a largar a sombrinha e o conforto do sofá e sob um sol intenso andar a correr a tentar acertar na dita. São os apetites repentinos de gelados, sumos e bolachas que eles pedincham a toda a hora. São as brigas porque, como por magia, todos querem o mesmo jogo ou porque há sempre mais do que um que não sabe perder.

Claro que estes epiosódios diários, mesmo nas férias endoidecem-me e não me tiram o cansaço acumulado de um ano, mas é de sorriso que anseio o começo das minhas férias.

Há já algum tempo que descobrimos uma forma mais agradável e menos stressante de passar estes períodos que louvamos e principalmente deixar os miúdos imensamente felizes: passar as férias, ou parte delas com os amigos. Amigos, também eles com descendência. Ma-ra-vi-lha! Agora sim, começamos a bater recordes de permanência no dolce fare niente.
Os laços com estes amigos tornam-se ano após ano mais fortes e as crianças vão conhecendo verdadeiramente a amizade. Ganham amigos que só nestas ocasiões reencontram, fortalecem as ligações com os outros e partilha-se tudo. A casa, as refeições, as conversas, as brincadeiras e os passeios. Na hora, sempre tardia, de irem dormir nunca há vontade e querem antes, elaborar planos para o dia que aí vem.

Para nós adultos, há também que definir o novo dia que parece estar já a romper e para eles, pais, não podem faltar as visitas às capelinhas que os guias gastronómicos recomendam. Há que experimentar o peixe grelhado daqui, a caldeirada dacolá, sem esquecer, pedimos nós mães, o choco frito que devoramos.

Os dias vão passando, todos diferentes, mas todos eles recheados de risos, de brincadeiras, de disponibilidades e de cumplicidade.


As férias são muito boas. Os amigos ainda mais.

terça-feira, 8 de julho de 2008

Fobias.... quem não as tem

Com os dias longos nem sempre há vontade de ir a correr para casa, onde me esperam tarefas que não gosto.

Hoje, foi um desses dias e por isso quando lá cheguei larguei os sacos das compras para um dos lados da minha cozinha quadrada, os legumes saltaram rapidamente para a panela, o peixe para uma outra e a calda do arroz de tomate para outra ainda.

Há que dar banho à miúda que já gosta de se esfregar com a sua mini-esponja-verde e deitar carradas de champoo por ela abaixo, controlar a temperatura e quantidade da água, não a deixar levantar sem ajuda, porque ainda parte uma perna, e depois de pijama vestido e cabelo desembaraçado, graças ao spray cor de rosa, dar-lhe beijos sem fim naqueles braços e pernas cheirosos, enquanto ouço daquela boquinha como correu o dia no colégio.

O mais velho, que adora a bola e acha que se calhar ainda vai ser jogador de futebol, começou num clubeco daqui da zona a dar uns toques e havendo balneários o banho é lá tomado. Espero que se lave bem e não esqueça as orelhas.

Enquanto aguardamos a chegada dos homens da casa, a miúda vai ajudar-me a apanhar a roupa do estendal e aqui começa a história: um passarinho pousado na relva.

Depois de eu ficar a olhar para o animal e a dizer que giro e que fofo, tadinho, será que tem uma pata partida, porque será que se mexe pouco, e talvez tenha fome... dou por mim a pensar e se ele tem uma doença? e se ainda me faz mal? mesmo minúsculo ainda me espeta o bico no tornozelo! até parece que sinto qualquer coisa estranha na minha garganta.... Eu gosto dos animais, mas ao longe. Fobia. De todos. É mais forte do que tudo, sobrepoe-se à razão. Não consigo tocar num animal, por mais querido ou indefeso que seja.

Bem, adiante, mesmo não mostrando à minha filha estes meus pensamentos e sempre a comentar que lindo, coitadinho, deve estar doentinho, a rapariga também não se chegava lá muito perto. Melhor assim, porque se fosse daquelas que fosse pegar no pássaro era ela com o bicho num lado e eu num outro aos saltinhos. Aguardemos o pai, disse eu; está bem responde ela.

Já andava eu à volta da roupa e chega aos meus ouvidos a vozinha da miúda - disseste que podia ter fome, não é? vamos buscar pão, está bem?? Ai a minha vida, lá vou eu ter de estar muito perto do passarinho. Bem vou buscar o pão...o pedaço que trouxe era maior que o animal, mas mesmo assim atirei-o em vez de delicadamente o pousar. Mas nem se aproximou para depenicar. A minha filha aguardava impacientemente a chegada do pai para lhe contar e também, arranjar umas mãos que agarrassem na ave e lhe dessem um abrigo.

Quando estou prestes a terminar de apanhar a roupa, outro passarinho a tentar voar! e mais perigoso, pois o raio do bicho dava saltinhos e voava um pouco. Era ele a saltitar de um lado e eu a esgueirar-me para outro lado.

Andamos as duas a controlar os pássaros. Resolveu-se tudo quando o avô chegou, apanhou os animais, e colocou-os onde se pensa que haja um ninho. Eles são tão pequeninos que ainda nem se alimentam sózinhos!

Para me redimir peguei no restante pão e andei feita tola e espalhar migalhas pelos arbustos.


Shame on me...

segunda-feira, 7 de julho de 2008

A praia do colégio

Os miúdos estão na praia e sinceramente apesar de ser muito bom para eles, para mim há mais trabalho.
São mais mochilas, porque há que levar a toalha e uma muda, é o lanche para a praia, e aqui não esquecer a garrafinha de água, o iogurte ou sumo, a sandes (feita com pão fresquinho que acabei de o comprar), isto tudo claro dentro do saco termico que por sua vez vai na mochila. Depois é o saco para a tarde, com mais um lanche, dentro de um saco plástico, que não tenho mais mochilas termicas, e já aquelas duas deram-me a semana passada, mais os tennis, porque de tarde, mãe, eu jogo futebol e esses é que são bons para chutar. E tudo marcado para não haver trocas, que acabam sempre por haver.

Ha! falta o protector, esse creme que quase dá direito a luta logo de manhã, porque ele, é sempre ele, não quer colocar, porque é uma seca, porque besunta, porque fica branco. Por norma o creme é aplicado ao som dos meus gritos, porque é preciso, porque o sol queima, e blá, blá.

Nela, o creme é colocado bem demais e por ela o tubo em 2 ou 3 dias acabava e lá ía eu investir para a farmácia.

Hoje na bancada da cozinha estava tudo, as mochilas da praia, os sacos para a tarde, os lençois dela, os agasalhos porque pode fazer frio na praia e .... espera lá onde está o chapeu dela? aquele azul escuro? onde o puseste? e subo escada, desço escada e olha levas este que o do colégio não aparece. Olha e já agora vamos amarrar esse cabelo porque pareces uma bruxinha.


Pedem-me para ir à janela dizer adeus, vou feita tola a subir os degraus 2 a 2, porque o pai, indiferente aos beijos e acenos da janela arranca quer eu já lá esteja, ou não, a fazer estas figurinhas, próprias das mães e ainda para mais de sorriso rasgado. São 8.15.


3 semanas de praia. TRÊS!!! e só tenho 2 filhos, ena, ena!!!

sexta-feira, 4 de julho de 2008

As estações e as minhas disposições

Estou deprimida com este tempo.
Nada justo para quem passou uma semana a acordar com o sol e temperaturas agradáveis e a aguardar um fim de semana como o da semana passada!

Choveu esta 6ª feira, ainda chove e preve-se uma manhã de sábado igual.

Parece-me que tudo cansa, tudo torna-se demasiado pesado para fazer e convenhamos que com criancinhas ficamos muito limitados e o fim de semana, em vez de nos livrar do stress ainda nos entranha mais este cansaço, levando-nos a pedir rapidamente o sol, o bom tempo, as saídas, ou o
nosso jardim, onde recebemos os amigos e estamos de papo para o ar sem fazer nadinha a não ser controlar o bando de índios que se delicia na piscina.

Hoje chegou a minha espreguiçadeira, onde espero relaxar, lendo um livro ou ouvindo uma musiquinha, e já agora agora tentar ganhar uma corzinha para não destoar muito de todos os outros humanos que por mim passam!

Hoje a minha espreguiçadeira chegou e chove. Na segunda volta à empresa branquela , desconsolada, e destoando de quase todos.

Não é justo.

Uma Semente - Luís Portugal

Uma música que sempre adoro ouvir

Um Homem na Cozinha

Há pouco tempo um amigo apostou que era capaz de fazer um pudim que ficaria para a história. Apavorada lá aceitei ir a sua casa degustar o doce e meus caros, aquilo era do mais intragável que havia. Os primeiros pedacinhos, bem pequenos para o sabor nao horrorizar a minha boca, lá desceram com algum sorriso nos lábios, mas depois já não aguentando tamanha catástrofe gastronómica, lá fui dizendo que aquilo era do pior que já havia provado.....

Coitado do chefe......ficou triste, o seu olhar de infelicidade era a prova de que quando não se sabe, não vale a pena enaltecer o que ainda iria ser feito! A modestia só lhe ficava bem. Poucos são os que acertam à 1ª receita. Há que tentar, tentar e só depois convidar os amigos.

Volvidas 2 ou 3 semanas eis que me vejo novamente em sua casa diante de um novo pudim.... aqui confesso que este manjar tinha uma aparência melhorzita que o 1º. Lá tive de provar e voilá estava fracote, pilhas de açucar, mas lá se comeu, sem contudo deixar de pedir a todos os santinhos que se deixe de armar em doceiro e tente sucesso numa outra coisa.

É verdade, este 2º pudim foi provado durante um jogo da nossa selecção, o que me leva a questionar se não terá sido o nervoso do momento que me fez achar que até estava razoável....

quinta-feira, 3 de julho de 2008

1ª Semente

E cá estou rendida ao mundo da blogosfera. Acabei de lançar a semente e espero poder vê-la desenvolver, florir e, quem sabe, colher o seu fruto.

Aos leitores que por aqui possam aparecer sejam bem vindos.