quarta-feira, 26 de novembro de 2008

Amizade

Eu tenho amigas.

Daquelas mesmo verdadeiras. Não muitas. Mas daquelas com quem posso contar sempre. Umas estão perto, outras pouco as vejo, mas falo com elas e sei que sempre que precisar elas estão lá.

Umas são daquelas que não há como não as adorar. Porque além de nos divertirem e aturarem, contornam as birras dos nossos filhos, passeiam com eles, proporcionam tardes divertidas e ainda as lavam, alimentam e ma entregam em casa embrulhada num roupão pronta a aterrar na cama:)

Foi assim no domingo! Obrigada!

Aniversários

Todos os anos são muitos os convites de aniversário que os dois trazem do colégio. E muitos euros gastos nas prendas.

Só esta semana trouxeram 3 convites.

Ele está na fase que nem liga muito. Ela delira.

Ontem apareceu-me na cozinha, às 7.30 da manhã, enquanto eu andava em volta das lancheiras. Numa voz sumida acaba por me contar que recebeu um convite e nao está na mochila. Choradeira aflitiva porque assim não pode ir à festa do coleguinha!!!

Lá subo ao quanto e procuro na mochila. Está lá o envelope com o convite dentro. A rapariga feliz mas a lutar para não o demostrar e a pensar na tontice que acabara de fazer.

Nem sei como não perdi a calma!

Ai tempo, tempo!

Pronto!

Começou a sério o frio e o miúdo desfaz-se em tosse, nariz entupido e olhos caídos. Antes que venha a febre entupo-o de rebuçadinhos de mel, pastilhas para a garganta, que arranha, e xarope para a tosse cavernosa que mete dó.

Faltou a dois treinos sem alarido o que estranho e das duas uma - ou quer na 5ª feira ir à bola ou está mesmo a sentir-se mal. Hummmmm

Está nas 2ªas fichas de avaliação e espero que traga bons resultados, porque ontem à noite enquanto contava à irmã a história da Cinderela, ouvia a voz do pai a elevar-se cada vez mais enquanto o miúdo estudava os poliedros, não poliedros e afins.

segunda-feira, 10 de novembro de 2008

Fado do Encontro - Mariza e Tim

Voltamos a estudar!

O 4º ano comtempla a História de Portugal e o meu filho começa já a ter de efectuar estudos e passeios culturais com vista a um alargamento das raízes do nosso Portugal. Vai ter visitas de estudo com o colégio e já começou a ter com a família.

Domingo, e com o sol sempre a acompanhar-nos, começamos os 4 e mais o nosso inseparável casal amigo e a sua filha-que-diz-ser-irmã-da minha-filha-e-namorada-do-meu-filho-e-já-me-chama-de-sogra a subir os 225 da Torre dos Clérigos. Aguentamos todos a subida e a descida, bastante íngreme, e já cá fora pausa para um lanchinho dos miúdos.

Descemos os Clérigos e visitamos a Estação de S. Bento. Pausa para lanchinho dos graúdos. Seguimos para a Sé. Metemo-nos por becos grafitados e fomos dar à Ribeira. Muitas fotos e nova pausa para almoçarmos.

Visita à bela Igreja de S. Francisco e as catacumbas. O miúdo mostra interesse, mas daqueles interesses muito rápidos, vê tudo, ouve as nossas explicações e quer logo pirar-se. As miúdas estão na fase do inventam que se fartam e uma dizia à outra que aquelas catacumbas eram dos piratas! Aqui muita foto, muita risota e na sala das sessões tivemos discurso do miúdo. Se as vigilantes estavam atentas deviam pensar que se tratava de um bando de doidos.

Passamos também pela Casa do Infante e tivemos direito às explicações da guia. Muitas achados arqueológicos. Miúdos interessados.

Voltamos à zona ribeirinha e pausa para as prometidas castanhas assadas.

Fomos até aos Guindais e subimos no funicular. Miúdos sempre delirantes. Já andaram em vários locais mas parece sempre a 1ª vez. Estamos na Batalha. Fazemos a volta toda, sempre a pé, miúdas nos carrinhos-que-duram-que-se-fartam e regressamos à Torre dos Clérigos onde os nossos carros nos aguardavam.

Miúdos nos carros e em 5 minutos estão a dormir.

Muito bom programa. A repetir sem dúvida.

quarta-feira, 5 de novembro de 2008

As notas

Não posso deixar de escrever que o míudo, por agora, continua no futebol.

As notas foram boas. Podiam ser um pouco melhores, mas não me posso queixar de 2 muito bom, um bom grande (a raspar o muito bom) e um bom pequeno (aqui é que podia ter sido melhor). Tem de ler para o português melhorar.

Parabéns filhote.

Cozinha II

Hoje a minha filha tem uma visita com o colégio. De tarde.

Diz ela que a M., auxiliar da sala, vai levar pipocas. Ontem à noite diz-me inconsolável que se esqueceu de dizer que só gosta de pipocas com sal (os meus 2 filhos só comem pipocas com uma pitada de sal). Tanta tristeza. Pede-me para de manhã fazer pipocas. Quase que a mando dar uma volta, mas ela está quase a adormecer que limito-me a dar-lhe beijinhos.

De manhã acordo a lembrar-me das pipocas e dá-me uma ataque de tristeza a imaginar todos a lambuzarem-se com pipocas docinhas e a minha de dedos na boca muito infeliz.

Às 8 da manhã estou a meter pipocas com sal num saquinho. E lá foi ela feliz. feliz.

O mais velho levou também, claro.

Cozinha

Ando nesta divisão tempo a mais. Se bem que por vezes, e mesmo cansada, me lembro de fazer bolos ou outra iguaria qualquer. Devia era ter juízo!

Normalmente a pequena lá de casa acompanha-me. Passamos um bom momento juntas, apesar da cozinha nem sempre ficar no seu melhor.

O problema destes devaneios a meio da semana onde o cansaço de um dia de trabalho já impera, é que a miúda lembra-se de pedir não bolos, onde se batem ovos sem separar claras e gemas, não se recorre à balança, mas às tijelas ou canecas, barram-se as formas com manteiga liquida, tudo a simplificar e ela pede bolachas!!!

Eu sei que um certo dia, com toda a certeza fim de semana, lembrei-me de aventurar-me a fazer bolachinhas, utilizando muitas forminhas de bonecos que por lá andavam. A miúda gostou tanto de comer bolachas em forma de gato, pato, carro, nuvem, árvore, estrelas e corações que pede muitas vezes.... e eu como mãe querida e o pedido feito de forma tão melosa leva-me a anuir sempre (ou quase sempre).

Enquanto o jantar está a fazer e o miúdo está no treino, munimo-nos dos aventais, o dela cor de rosa é da Minnie e fica-lhe um mimo, mangas arregaçadas e lá vamos meter as mãos na massa. Engano-me sempre e faço uma receita que nunca mais acaba e começo logo a enjoar. Ela, feliz, com o rolo das plasticinas a esticar a massa e a pedir mais farinha, para não agarrar. Depois as forminhas na massa. O ar de felicidade. Eu vou colocando nos tabuleiros forrados a papel de alumínio, para não sujar, as bolachas e pincelo com gema de ovo. O tabuleiro vai ao fono e já estou a tratar do 2º. Tanta massa e 4 tabuleiros de bolachas.... provo 1 ou 2 e já não posso ver as bolachas à frente. A miúda comia um fartote delas se eu deixasse.

Pronto. Está feito. Ela feliz e eu a lavar as forminhas que não acabam mais, a taça da massa, os rolos.

Uma lata cheia de bolachas. Pede para levar para o colégio. Eu digo que sim, que é uma boa ideia partilhar como os colegas. Tão querida a minha filha.

No dia a seguir estou outra vez a fazer o raio das bolachas porque a lata ficou vazia e ela implora em alto som que lhe comeram as bolachas todas e eu já nem a posso ouvir.

Mas aprendeu depressa. Na semana passada repetimos a proeza e depois da lata cheia pergunto se quer levar para o colégio. Responde que não, que as bolachas estão tão boas que é melhor ficarem para ela e o irmão. Depois para a semana voltamos a fazer, não é mãe???