Apesar de já estarem no colégio desde o início do mês, hoje é o último dia de pura brincadeira na escola.
Na 2ª feira, já de uniforme, começarão o ano lectivo. E volta tudo à rotina. O acordar tem de ser mais cedo e está fora de questão haver um minuto de atraso, porque a saída é sempre no limite.
Começo novamente a visitar a padaria pelas 7.20, onde não abdico da refeição que melhor me sabe, meia de leite e um paozinho de mistura com muito pouca manteiga. Os meus filhotes levam muitos lanches para a escola e a melhor opção é mesmo o pão fresquinho. Se recorresse ao pão de forma depressa enjoavam, além de ter muitas calorias. Assim escolho sempre pães diferentes, de leite, saloio, mistura, centeio, regueifa. Claro que num dia ou outro marcha um croissant ou fogaça.
Eis-me de volta a casa. Preparo o biberão para ela, subo escada, abro persiana, repenico-a de beijos, recebo sorrisos e entrego-lhe o biberão. Ainda lhe ligo a televisão para ver os desenhos animados.
Vou ao quarto do primogénito, abro persiana, dou-lhe beijos e o rapaz vira-se ferrado para o outro lado, puxando o lençol até às orelhas.
Desço e meto-me na cozinha onde me esperam as lancheiras vazias, uma azul, outra vermelha. Abro os pães, coloco manteiga ou fiambre, às vezes mortadela. Queijo no pão não comem. Embrulho um a um no papel prata, às vezes ainda levam umas bolachinhas do noddy, ou do ruca, ou até as de canela numa caixinha. Têm levado, por vezes, fruta. Depois para ela o iogurte liquido e um sólido, de qualquer sabor, porque a rapariga não é esquesita. Para ele 2 pacotinhos de leite, sempre simples. Às vezes um sumo ou ice-tea.
Depois de jorrado o leite na taça e aquecido no microondas, torno à escada, com a dita taça, a colher, guardanapo e o pacote de cereais para o rapaz.
A pequena já encostou o biberão, o rapaz continua ferrado. O pai demora eternidades a findar o duche, curtindo, com toda a certeza, as gotas de água expelidas pelo chuveiro.
Chamo o miúdo. Uma, duas, três vezes. Desisto. Vou lá abaná-lo. Mal reaje. Começo a passar-me. Quase sempre levanta-se ao som não da minha voz, mas do meu berro. E mal disposto.
Torno à miúda, visto-a eu que é mais rápido. Penteio-a enqunto ela já sentada na mármore do lavatório escova os dentes. Está pronta ela. E de totós, ganchos ou fita.
Ele depois do berro, levantou-se. Viu-me desaparecer, tornou-se a deitar! Vou lá e ele salta da cama. É quase sempre assim. Come os cereais, veste-se, vai para a casa de banho. Depois coloco-lhes na roupa um pouco de água de colónia. Vestem casaco e entram no carro.
O pai vai levá-los. Abandonam a casa pelas 8.10. As aulas começam às 8.30 em ponto.
É já na 2ª feira que este filme volta ao palco das nossas vidas.
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