Pois claro! a miúda sem sesta não aguenta. Ontem cheguei já tarde, devido a uma consulta e encontro-a deitada no sofá num sono profundo. O pai disse-me que eram 19.30 quando foi para o sofá e pelos vistos foi vencida nesse instante pelo sono.
Nem pestanejou quando lhe vesti o pijama e a deitei na cama. Nada. Não jantou e nao acordou de noite. Acordei-a eu às 7 com o leite. Tadinha.
Que a salinha dos 5 anos não durma, concordo. Há que prepara-los para as aulas da primária. Agora os 4 anos não! Muito pequenos para ficarem sem repouso um dia inteiro!
Tadinha da minha filhota.
Espero que hoje não faça fitas quando no final do dia for à consulta de rotina no pediatra. Espero mesmo!
quarta-feira, 24 de setembro de 2008
sexta-feira, 12 de setembro de 2008
Este blog....
Ao ler estes posts resumo este blog a 2 etapas na minha vida: SF e CF (sem filhos e com filhos) e quase me esqueço do que era e o que fazia na era SF.
Vou pensar bem nisto e vamos ver se me ocorre alguma nota digna de registo!
Vou pensar bem nisto e vamos ver se me ocorre alguma nota digna de registo!
Regressa em força o relógio
Apesar de já estarem no colégio desde o início do mês, hoje é o último dia de pura brincadeira na escola.
Na 2ª feira, já de uniforme, começarão o ano lectivo. E volta tudo à rotina. O acordar tem de ser mais cedo e está fora de questão haver um minuto de atraso, porque a saída é sempre no limite.
Começo novamente a visitar a padaria pelas 7.20, onde não abdico da refeição que melhor me sabe, meia de leite e um paozinho de mistura com muito pouca manteiga. Os meus filhotes levam muitos lanches para a escola e a melhor opção é mesmo o pão fresquinho. Se recorresse ao pão de forma depressa enjoavam, além de ter muitas calorias. Assim escolho sempre pães diferentes, de leite, saloio, mistura, centeio, regueifa. Claro que num dia ou outro marcha um croissant ou fogaça.
Eis-me de volta a casa. Preparo o biberão para ela, subo escada, abro persiana, repenico-a de beijos, recebo sorrisos e entrego-lhe o biberão. Ainda lhe ligo a televisão para ver os desenhos animados.
Vou ao quarto do primogénito, abro persiana, dou-lhe beijos e o rapaz vira-se ferrado para o outro lado, puxando o lençol até às orelhas.
Desço e meto-me na cozinha onde me esperam as lancheiras vazias, uma azul, outra vermelha. Abro os pães, coloco manteiga ou fiambre, às vezes mortadela. Queijo no pão não comem. Embrulho um a um no papel prata, às vezes ainda levam umas bolachinhas do noddy, ou do ruca, ou até as de canela numa caixinha. Têm levado, por vezes, fruta. Depois para ela o iogurte liquido e um sólido, de qualquer sabor, porque a rapariga não é esquesita. Para ele 2 pacotinhos de leite, sempre simples. Às vezes um sumo ou ice-tea.
Depois de jorrado o leite na taça e aquecido no microondas, torno à escada, com a dita taça, a colher, guardanapo e o pacote de cereais para o rapaz.
A pequena já encostou o biberão, o rapaz continua ferrado. O pai demora eternidades a findar o duche, curtindo, com toda a certeza, as gotas de água expelidas pelo chuveiro.
Chamo o miúdo. Uma, duas, três vezes. Desisto. Vou lá abaná-lo. Mal reaje. Começo a passar-me. Quase sempre levanta-se ao som não da minha voz, mas do meu berro. E mal disposto.
Torno à miúda, visto-a eu que é mais rápido. Penteio-a enqunto ela já sentada na mármore do lavatório escova os dentes. Está pronta ela. E de totós, ganchos ou fita.
Ele depois do berro, levantou-se. Viu-me desaparecer, tornou-se a deitar! Vou lá e ele salta da cama. É quase sempre assim. Come os cereais, veste-se, vai para a casa de banho. Depois coloco-lhes na roupa um pouco de água de colónia. Vestem casaco e entram no carro.
O pai vai levá-los. Abandonam a casa pelas 8.10. As aulas começam às 8.30 em ponto.
É já na 2ª feira que este filme volta ao palco das nossas vidas.
Na 2ª feira, já de uniforme, começarão o ano lectivo. E volta tudo à rotina. O acordar tem de ser mais cedo e está fora de questão haver um minuto de atraso, porque a saída é sempre no limite.
Começo novamente a visitar a padaria pelas 7.20, onde não abdico da refeição que melhor me sabe, meia de leite e um paozinho de mistura com muito pouca manteiga. Os meus filhotes levam muitos lanches para a escola e a melhor opção é mesmo o pão fresquinho. Se recorresse ao pão de forma depressa enjoavam, além de ter muitas calorias. Assim escolho sempre pães diferentes, de leite, saloio, mistura, centeio, regueifa. Claro que num dia ou outro marcha um croissant ou fogaça.
Eis-me de volta a casa. Preparo o biberão para ela, subo escada, abro persiana, repenico-a de beijos, recebo sorrisos e entrego-lhe o biberão. Ainda lhe ligo a televisão para ver os desenhos animados.
Vou ao quarto do primogénito, abro persiana, dou-lhe beijos e o rapaz vira-se ferrado para o outro lado, puxando o lençol até às orelhas.
Desço e meto-me na cozinha onde me esperam as lancheiras vazias, uma azul, outra vermelha. Abro os pães, coloco manteiga ou fiambre, às vezes mortadela. Queijo no pão não comem. Embrulho um a um no papel prata, às vezes ainda levam umas bolachinhas do noddy, ou do ruca, ou até as de canela numa caixinha. Têm levado, por vezes, fruta. Depois para ela o iogurte liquido e um sólido, de qualquer sabor, porque a rapariga não é esquesita. Para ele 2 pacotinhos de leite, sempre simples. Às vezes um sumo ou ice-tea.
Depois de jorrado o leite na taça e aquecido no microondas, torno à escada, com a dita taça, a colher, guardanapo e o pacote de cereais para o rapaz.
A pequena já encostou o biberão, o rapaz continua ferrado. O pai demora eternidades a findar o duche, curtindo, com toda a certeza, as gotas de água expelidas pelo chuveiro.
Chamo o miúdo. Uma, duas, três vezes. Desisto. Vou lá abaná-lo. Mal reaje. Começo a passar-me. Quase sempre levanta-se ao som não da minha voz, mas do meu berro. E mal disposto.
Torno à miúda, visto-a eu que é mais rápido. Penteio-a enqunto ela já sentada na mármore do lavatório escova os dentes. Está pronta ela. E de totós, ganchos ou fita.
Ele depois do berro, levantou-se. Viu-me desaparecer, tornou-se a deitar! Vou lá e ele salta da cama. É quase sempre assim. Come os cereais, veste-se, vai para a casa de banho. Depois coloco-lhes na roupa um pouco de água de colónia. Vestem casaco e entram no carro.
O pai vai levá-los. Abandonam a casa pelas 8.10. As aulas começam às 8.30 em ponto.
É já na 2ª feira que este filme volta ao palco das nossas vidas.
sexta-feira, 5 de setembro de 2008
Sono
Os meus filhos são dos poucos a ficarem no colégio até ao último dia do encerramento e no 1º dia em que o dito colégio abre as portas a marcarem presença.
É a vida. Nós trabalhamos. E tem mesmo de ser assim.
A avó apesar de se oferecer para ficar com eles até ínicio do ano lectivo, que este ano é no dia 15, eles acabam por ir. Porque não é justo para a avó que gosta do seu tempo. E porque eles gostam do colégio e revêem os coleguinhas, ainda que em número muito reduzido.
Vão cedo e regressam pelas 18 horas. Logo no 1º dia, para a pequena enviei o saco dos lençois e cobertor, tudo lavadinho, cheiroso e engomado. Um mimo. Aceitaram a miúda, mas sem o saco. Dizem que este ano já não dorme. Só os pequeninos.
Nestes quatro dias constatamos o que irá acontecer ao longo deste ano. Uma miúda birrenta ao fim do dia. Nem sempre fácil para jantar.
O jantar terá de ser sempre feito cedo. Sopa é a primeira coisa a fazer. Um banho na miúda, que a desperta um pouco e enfiar-lhe logo goela abaixo, um prato de sopa carregadinho de legumes e a fruta. Se não comer mais nada paciência.
Vai começar com natação 2 vezes por semana. Espero que não adormeça no carro, mas perante esta semana, não sei não.
Fico com tão pouco tempo para ela.
Em compensação estarei mais disponível para ele. Bom para mim. Para ele talvez não. Ainda não me esqueci das uvas doces.
É a vida. Nós trabalhamos. E tem mesmo de ser assim.
A avó apesar de se oferecer para ficar com eles até ínicio do ano lectivo, que este ano é no dia 15, eles acabam por ir. Porque não é justo para a avó que gosta do seu tempo. E porque eles gostam do colégio e revêem os coleguinhas, ainda que em número muito reduzido.
Vão cedo e regressam pelas 18 horas. Logo no 1º dia, para a pequena enviei o saco dos lençois e cobertor, tudo lavadinho, cheiroso e engomado. Um mimo. Aceitaram a miúda, mas sem o saco. Dizem que este ano já não dorme. Só os pequeninos.
Nestes quatro dias constatamos o que irá acontecer ao longo deste ano. Uma miúda birrenta ao fim do dia. Nem sempre fácil para jantar.
O jantar terá de ser sempre feito cedo. Sopa é a primeira coisa a fazer. Um banho na miúda, que a desperta um pouco e enfiar-lhe logo goela abaixo, um prato de sopa carregadinho de legumes e a fruta. Se não comer mais nada paciência.
Vai começar com natação 2 vezes por semana. Espero que não adormeça no carro, mas perante esta semana, não sei não.
Fico com tão pouco tempo para ela.
Em compensação estarei mais disponível para ele. Bom para mim. Para ele talvez não. Ainda não me esqueci das uvas doces.
Metereologia
Em Junho ouço na rádio que este Verão iría apresentar-se quente e seco. Pensei logo nesta maravilha. Mais claridade, mais disposição para tudo, mais vezes miúdos ao ar livre, passeios depois do jantar e roupa seca num instantinho:p
Eu aprendi na escola que Verão era o Junho, Julho, Agosto e uma grande parte de Setembro. As aulas terminavam em fins de Junho e depois eram 3 meses de pura brincadeira. E havia sempre sol. E estavamos bronzeados durante muito tempo. E todos os dias brincavamos na rua. E sempre que queríamos havia praia.
Coitadinhas das criancinhas de hoje. Não sabem o que é isso do Verão ter 3 meses e pico. Hoje saímos todos de casaco de capuz porque a chuva ameaçou e cumpriu. O céu parece revelar a noite e as árvores embora verdes e com folha, abanam com tamanha fúria que com séria probabilidade, correm o risco de ficarem despidas.
No carro comentava isto e a explicação foi simples: sim, sim foi um Verão quente e seco. Foi o Julho.
Eu aprendi na escola que Verão era o Junho, Julho, Agosto e uma grande parte de Setembro. As aulas terminavam em fins de Junho e depois eram 3 meses de pura brincadeira. E havia sempre sol. E estavamos bronzeados durante muito tempo. E todos os dias brincavamos na rua. E sempre que queríamos havia praia.
Coitadinhas das criancinhas de hoje. Não sabem o que é isso do Verão ter 3 meses e pico. Hoje saímos todos de casaco de capuz porque a chuva ameaçou e cumpriu. O céu parece revelar a noite e as árvores embora verdes e com folha, abanam com tamanha fúria que com séria probabilidade, correm o risco de ficarem despidas.
No carro comentava isto e a explicação foi simples: sim, sim foi um Verão quente e seco. Foi o Julho.
quinta-feira, 4 de setembro de 2008
As férias também fazem mal....
Muita brincadeira, muito descanso, muito papo para o ar e muito esquecimento da matéria escolar!
Durante o jantar, já na sobremesa, deliciei-me com umas uvas, pretas e doces. O meu filho, que é um esquesito à mesa, quase sempre escolhe a mesma fruta: maçã ou maracujá. Tentei a custo que comesse uvas, mas em vão. Mesmo referindo-me ao sabor delicioso que tinham, além de fresquinhas. Não consegui. Não o demovi no gosto de ter na sua frente metades de maracujá aos quais, com uma pequena colher, ía tirando a colorida polpa.
Tanto falei na doçura das uvas que lembrei-me de perguntar-lhe qual era o grau superlativo absoluto sintético da palavra doce. Se até aqui os maracujás eram avidamente ingeridos, depois da simples questão pareceu-me que o dito fruto não lhe estava a cair tão bem, aquela metade de maracujá demorava a findar....
Então, pergunto novamente, qual é o grau?? o meu filho não podendo escapar responde-me cheio de convicção: muito docinho!!!
Fiquei danada, claro. Acabou os maracujás e foi para o quarto fazer fichas. Porque as aulas estão à porta. E porque as uvas do jantar eram dulcíssimas.
Durante o jantar, já na sobremesa, deliciei-me com umas uvas, pretas e doces. O meu filho, que é um esquesito à mesa, quase sempre escolhe a mesma fruta: maçã ou maracujá. Tentei a custo que comesse uvas, mas em vão. Mesmo referindo-me ao sabor delicioso que tinham, além de fresquinhas. Não consegui. Não o demovi no gosto de ter na sua frente metades de maracujá aos quais, com uma pequena colher, ía tirando a colorida polpa.
Tanto falei na doçura das uvas que lembrei-me de perguntar-lhe qual era o grau superlativo absoluto sintético da palavra doce. Se até aqui os maracujás eram avidamente ingeridos, depois da simples questão pareceu-me que o dito fruto não lhe estava a cair tão bem, aquela metade de maracujá demorava a findar....
Então, pergunto novamente, qual é o grau?? o meu filho não podendo escapar responde-me cheio de convicção: muito docinho!!!
Fiquei danada, claro. Acabou os maracujás e foi para o quarto fazer fichas. Porque as aulas estão à porta. E porque as uvas do jantar eram dulcíssimas.
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